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Prometido pelo prefeito de São Luís nos últimos meses, o projeto do Metrô de Superfície (também chamado de Veículo Leve sobre Trilhos, VLT ou obra eleitoreira) já enfrenta problemas. É que novo serviço de transporte da capital decretou greve agora há pouco, em reunião a portas fechadas com alguns vereadores na sede da SEMUGRE, secretaria municipal de greves. De acordo com o VLT, é impossível se instalar na cidade sem as mínimas condições possíveis de habitação.
"Querem me colocar no canteiro central, em meio a milhares de veículos e passando por cima de canais de esgoto. Isso é desumano. E ainda tem mais: me prometeram apenas 5 metros para transportar 20 mil passageiros por hora. Desse jeito não há quem aguente", desabafou o metrô. Segundo a prefeitura, o primeiro trecho de execução da obra do VLT, chamada Linha 1 (Centro – São Cristóvão), sairá da altura da rotatória do aeroporto (Tirirical), passará pelas avenidas dos Franceses e Africanos e finalizará no Centro (Praia Grande), numa extensão de 13 Km. Toda a obra deve ser feita até o final do ano.
"É uma ilusão acreditarem que me instalarei nesta cidade até o final do ano. Ao chegar, fui recebido em uma tenda improvisada que chamam de aeroporto com brincantes de uma dança popular estranha me oferecendo um refrigerante cor de rosa. Foi, no mínimo, bizarro. Até hoje não sei quem é o tal prefeito de vocês, muito menos o secretário de transportes. Eles não aparecem em público?", questionou o VLT.
Sobre as reivindicações do veículo, a assessoria de comunicação da prefeitura disse não ter recebido nenhum indicativo de greve por parte do mesmo e que aguarda um posicionamento oficial para que possa se pronunciar. Enquanto isso, a população enfrenta mais uma greve, mesmo sem efeito direto em sua realidade de ônibus lotados e terminais de integração mal reformados.
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